A curcumina é um composto bioativo encontrado na cúrcuma, uma planta originária da Índia e do Sudeste Asiático. Ela pertence à família do gengibre e é responsável pela característica cor amarelo-alaranjada intensa dessa especiaria.

Esse composto tem sido objeto de numerosos estudos científicos devido as suas potenciais propriedades terapêuticas. A curcumina possui propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, antimicrobianas, anticancerígenas e neuroprotetoras, entre outras.

A ação antioxidante da curcumina é bastante conhecida. Ela ajuda a neutralizar os radicais livres, moléculas instáveis que podem danificar as células e o DNA, contribuindo para o desenvolvimento de doenças crônicas como câncer, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.

Além disso, a curcumina possui propriedades anti-inflamatórias que ajudam a reduzir a inflamação no organismo. Essa propriedade tem sido associada à diminuição dos sintomas de doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, doenças inflamatórias intestinais e até mesmo obesidade.

A curcumina também demonstra propriedades neuroprotetoras, o que pode ser benéfico para a saúde cerebral. Estudos sugerem que ela pode ajudar a prevenir doenças neurodegenerativas, como Alzheimer, Parkinson e esclerose múltipla, devido à sua capacidade de reduzir o estresse oxidativo, combater inflamações e modular vias de sinalização celular envolvidas na proteção neuronal.

A cúrcuma é uma especiaria muito utilizada na culinária indiana e asiática. Ela pode ser facilmente encontrada em supermercados, feiras livres ou lojas de produtos naturais. Já a curcumina isolada pode ser encontrada como suplemento alimentar em forma de cápsulas ou comprimidos.

Para aumentar sua absorção, é recomendado consumi-la junto com pimenta-do-reino ou gorduras saudáveis, como óleo de coco ou azeite de oliva.